O salto de Hamilton e o… "shoey" de Ricciardo
Hamilton avisou que só explicaria o significado da frase no final do ano, mas sempre foi dizendo: "Foi após o G.P. de Espanha que algo mudou em mim e que me reencontrei". Isto foi dito antes do G.P. da Alemanha deste fim-de-semana recordando que, à saída da catastrófica carambola com Nico Rosberg, em Barcelona, o britânico estava com 44 pontos de atraso.
Na Alemanha, para mais a "casa" do seu rival na Mercedes e na corrida para o título, o tricampeão do Mundo não esteve bem na qualificação e deixou-se bater na luta pela "pole". Trabalhou no duro com o seu engenheiro para aperfeiçoar o arranque e saltou para o comando que nem um foguete, enquanto Rosberg se afundava no pelotão, sendo passado pelo dois Red Bull e começando uma tarde difícil…
Hamilton nunca mais se viu e, mesmo controlando a sua vantagem para não esforçar em demasia um motor que tem de preservar – é o quinto e último, antes de ter de penalizar quando necessitar de um novo… –, passeou tranquilo para a sua 47.ª vitória e o reforço da liderança antes da pausa de Verão (o Mundial só volta no último fim-de-semana de Agosto, na Bélgica).
Os Ferrari andam perdidos na "terra de ninguém", demasiado afastados de Mercedes e Red Bull para discutirem posições cimeiras, mas longe dos perseguidores, em que Force India, Williams e McLaren se vão animando. A Scuderia está a passar por um mau período, com uma enorme crise interna, eventualmente de liderança, certamente de organização. E Vettel começa a dar sinais de insatisfação… Pode ser que as férias de Verão sirvam para reagrupar as "tropas"!